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As notícias desta insurreição vieram da ONG Green Mother, um grupo ambiental que busca chamar a atenção do mundo para as condições de vida dos índios locais, sofrendo a apreensão e destruição de suas terras. Pecuaristas tentando atingir seus objetivos pela violência se armam e partiram para a aldeia indígena. Ao entrarem na floresta tropical, foram atacados por outros inimigos, muito mais assustadores: uma horda de mais de trinta zumbis. Todos os pecuaristas ou foram devorados ou reanimados como mortos-vivos. Dois sobreviventes conseguiram chegar até a cidade vizinha de Santarém. Seus avisos foram ignorados, e registros oficiais descrevem a batalha como uma rebelião indígena.
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Três brigadas do exército entraram em Maricela. Sem encontrar nenhum indício de mortos-vivos avançaram para a aldeia indígena. O incidente que se seguiu foi oficialmente negado pelo governo brasileiro, assim como o conhecimento de um ataque de mortos-vivos. Relatos de testemunhas oculares descrevem o massacre exatamente assim, com tropas do governo destruindo qualquer ser andante, zumbis ou humanos. Ironicamente, os menbros da Green Mother também negaram a história, alegando que na verdade o governo brasileiro que “fabricou” o boato dos zumbis como justificativa para o massacre dos índios. Uma evidência interessante vem de um major do Estado-Maior Brasileiro. Ele se lembra de que, nos dias que precederam a batalha, quase todos os lança-chamas do país foram requisitados. Após a operação as armas foram devolvidas sem carga.
FONTE: O guia de sobrevivência a zumbis (Max Brooks @2004, Rocco)
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