Destruidores de Tóquio
1° O que levou ao nascimento da banda?
A falta de bandas pra vermos nos finais de semana em Capanema!
2° Como se da criação e composição das canções?
Dá-se de diversas formas, individualmente, em conjunto, em parcerias, mas no geral juntamos todas as idéias e as amadurecemos nos ensaios. Procurando sempre seguir nossa fórmula de composição: Músicas completamente pops, introdução, estrofe, refrão, tudo de novo e solo, e letras que possam dizer tudo em poucas linhas.
2° Quais as diferenças e dificuldades que vocês perceberam entre a gravação das demos e do primeiro disco pelo Ná music?
Por incrível que pareça, foi mais fácil gravarmos em Belém o primeiro disco pela “Ná Music” do que a gravação das nossas demos em Capanema, no “Avesso e O Avesso” tivemos a oportunidade de trabalhar com Jacob Franco que sabia exatamente onde a banda queria chegar, diferente dos técnicos do interior, que não sabem nem onde eles mesmos querem chegar. As diferenças foram gritantes, nós gravávamos em fita k7 e posteriormente em um velho aparelho de MD, nós mesmos mixávamos e produzíamos, já no estúdio do Ná, além das diferenças tecnológicas contamos com o apoio do Ricardo Maradei e do Jack Nilson como produtores, que elevaram em muito o nosso trabalho, além da mixagem e masterização dos irmãos Dreher, mas procuramos fazer tudo como fazíamos no interior, gravamos ao vivo e em poucos dias.
3° Os clipes são feitos por vocês mesmos? Como se dá esse processo de criação, gravação e produção?
Sim os clipes são produzidos por nós mesmos, quanto ao processo de criação, é tudo feito da maneira mais básica possível, já que não temos muitos recursos, ainda é feito como fazíamos nossas demos, gravamos tudo em pequenas câmeras digitais, montamos em cópias piratas de programas de edição de vídeos, procuramos valorizar as idéias, com a democratização digital do universo pop, a qualidade ficou pra segundo plano, Sthefany esta aí pra confirmar com seu “Cross fox”, e nós abraçamos essa idéia.
4° Que consequências a internet trouxe para a cena de rock que existe no interior paraense?
Como em todo o mundo a internet diminuiu distâncias, derrubou fronteiras, e facilitou a vida de muita bandinha obscura, e reinventou o mercado da cultura pop, mas trouxe muito lixo junto, que deveria continuar no underground, mas nos tempos do “youtube”, até o lixo ganhou uma nova conotação. E afinal todo mundo tem direito a seus 15 minutos de fama!
5° Quais os objetivos do Projeto Invasão Caipira e as consequências que vocês pretendem atingir na cultura do interior?
O maior objetivo do Projeto é viabilizar divulgação pra cultura pop-brejeira, o que é bem comum em nossa região, mas fica ofuscada pela cena ex-alternativa dos festivais e coletivos da vida. Ainda tem muita coisa a ser mostrada no interior: mais Rock Rural, uma pá de compositores e músicos talentosos, batucada, carimbo, macumba, marujada... O interior em muito mais rico e diversificado que a capital, e é isso que pretendemos atingir com esse projeto, mostrar essa sopa cultural para o mundo.
6° Pra descontrair, O DDT pode ser chamado, é a primeira banda de rock rural do Pará?
Somos sim a primeira banda de Rock Rural do Pará, e a primeira a se assumir, enquanto as outras sonham em chegar à capital, nos estamos trazendo a capital pra zona rural, e somos totalmente esclarecidos, apesar de anualmente viajarmos pelo Brasil, não temos a ilusão de que tudo acontece no Rio, Brasília e São Paulo, é importante nos divulgarmos nesses grandes centros (que nunca vão deixar de ser o Eixo), mas no interior também acontece muita coisa interessante e é ainda mais importante nos divulgarmos por aqui.
7° Obrigado pela entrevista e quais são os desejos, Projetos e ambições, o que se pode esperar do DDT e do Invasão Caipira?
Estamos preparando a quarta edição do Projeto Invasão Caipira, que provavelmente vai ser o invasão especial macumba, vamos fazer no terreiro da dona Ana em Quatipurú, dia 04 de Setembro tocaremos na Feira do Livro a convite no palco principal, em Outubro iremos pra mais uma mine turnê passaremos por Brasília, Rio de Janeiro e provavelmente São Paulo, pretendemos gravar nosso segundo álbum oficial a ser lançado em 2011, e mais edições do Projeto Invasão Caipira e a coletânea do projeto.
Contatos:
(091)3462-4484/ 8702-6158/ Nazo Glins
(91) 8838-1292 / Alex Lima
(91) 9206-4471 / Messias Lima
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Discografia:
A Vaca Foi pro Brejo- (EP demo) independente- 2003
Pirlimpimpim- (EP demo) Independente- 2004
Sacanagem e Show de Horrores- (demo) Independente- 2005
A Celebração da Autodestruidoção- Disco Independente- 2006
Música para Suicídio- Disco Independente duplicado por Ná Music- 2007
Rock Soldiers- (Coletânea ) UGK Discos- 2008
O Avesso e O Avesso- Disco Oficial 2009.
Vídeografia:
Homem Invisível-(indicado ao 3º prêmio ná de vídeos paraenses) 2007
I Wanna Be your Dolly-(Indicado ao 4º prêmio Ná Figueredo de vídeos paraenses) 2008
2 comentários:
Projeto mucho bacana!
Se voces tiverem afim de um tecladista, é só me ligarem (91) 96110603 em capanema. tenho 46 anos e curto todos os gêneros musicais. Gostei da apresentação de voces no Rotary Clube. Valeuuuu!
J. Marcos.
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