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Entrevista DDT

O Destruidores de Tóquio nasceu em Capanema com o intuito de fazer rock. Mas se na capital fazer rock já é difícil, imagine em Capanema. Mas é com essa dificuldade como tempero necessário a maioria das bandas que o DDT se tornou referência em produção no interior do estado, seja por sua sonoridade exclusiva na cena paraense, seja por sua proposta de valorização da cena do interior. Formado por Nazo Glins na guitarra/voz, Alex Lima no Baixo/voz e Messias Lima na Bateria o DDT fala sobre os projetos nessa entrevista para o blog da Control.

Destruidores de Tóquio

1° O que levou ao nascimento da banda?

A falta de bandas pra vermos nos finais de semana em Capanema!

2° Como se da criação e composição das canções?

Dá-se de diversas formas, individualmente, em conjunto, em parcerias, mas no geral juntamos todas as idéias e as amadurecemos nos ensaios. Procurando sempre seguir nossa fórmula de composição: Músicas completamente pops, introdução, estrofe, refrão, tudo de novo e solo, e letras que possam dizer tudo em poucas linhas.


2° Quais as diferenças e dificuldades que vocês perceberam entre a gravação das demos e do primeiro disco pelo Ná music?

Por incrível que pareça, foi mais fácil gravarmos em Belém o primeiro disco pela “Ná Music” do que a gravação das nossas demos em Capanema, no “Avesso e O Avesso” tivemos a oportunidade de trabalhar com Jacob Franco que sabia exatamente onde a banda queria chegar, diferente dos técnicos do interior, que não sabem nem onde eles mesmos querem chegar. As diferenças foram gritantes, nós gravávamos em fita k7 e posteriormente em um velho aparelho de MD, nós mesmos mixávamos e produzíamos, já no estúdio do Ná, além das diferenças tecnológicas contamos com o apoio do Ricardo Maradei e do Jack Nilson como produtores, que elevaram em muito o nosso trabalho, além da mixagem e masterização dos irmãos Dreher, mas procuramos fazer tudo como fazíamos no interior, gravamos ao vivo e em poucos dias.


3° Os clipes são feitos por vocês mesmos? Como se dá esse processo de criação, gravação e produção?

Sim os clipes são produzidos por nós mesmos, quanto ao processo de criação, é tudo feito da maneira mais básica possível, já que não temos muitos recursos, ainda é feito como fazíamos nossas demos, gravamos tudo em pequenas câmeras digitais, montamos em cópias piratas de programas de edição de vídeos, procuramos valorizar as idéias, com a democratização digital do universo pop, a qualidade ficou pra segundo plano, Sthefany esta aí pra confirmar com seu “Cross fox”, e nós abraçamos essa idéia.


4° Que consequências a internet trouxe para a cena de rock que existe no interior paraense?

Como em todo o mundo a internet diminuiu distâncias, derrubou fronteiras, e facilitou a vida de muita bandinha obscura, e reinventou o mercado da cultura pop, mas trouxe muito lixo junto, que deveria continuar no underground, mas nos tempos do “youtube”, até o lixo ganhou uma nova conotação. E afinal todo mundo tem direito a seus 15 minutos de fama!

5° Quais os objetivos do Projeto Invasão Caipira e as consequências que vocês pretendem atingir na cultura do interior?

O maior objetivo do Projeto é viabilizar divulgação pra cultura pop-brejeira, o que é bem comum em nossa região, mas fica ofuscada pela cena ex-alternativa dos festivais e coletivos da vida. Ainda tem muita coisa a ser mostrada no interior: mais Rock Rural, uma pá de compositores e músicos talentosos, batucada, carimbo, macumba, marujada... O interior em muito mais rico e diversificado que a capital, e é isso que pretendemos atingir com esse projeto, mostrar essa sopa cultural para o mundo.


6° Pra descontrair, O DDT pode ser chamado, é a primeira banda de rock rural do Pará?

Somos sim a primeira banda de Rock Rural do Pará, e a primeira a se assumir, enquanto as outras sonham em chegar à capital, nos estamos trazendo a capital pra zona rural, e somos totalmente esclarecidos, apesar de anualmente viajarmos pelo Brasil, não temos a ilusão de que tudo acontece no Rio, Brasília e São Paulo, é importante nos divulgarmos nesses grandes centros (que nunca vão deixar de ser o Eixo), mas no interior também acontece muita coisa interessante e é ainda mais importante nos divulgarmos por aqui.


7° Obrigado pela entrevista e quais são os desejos, Projetos e ambições, o que se pode esperar do DDT e do Invasão Caipira?

Estamos preparando a quarta edição do Projeto Invasão Caipira, que provavelmente vai ser o invasão especial macumba, vamos fazer no terreiro da dona Ana em Quatipurú, dia 04 de Setembro tocaremos na Feira do Livro a convite no palco principal, em Outubro iremos pra mais uma mine turnê passaremos por Brasília, Rio de Janeiro e provavelmente São Paulo, pretendemos gravar nosso segundo álbum oficial a ser lançado em 2011, e mais edições do Projeto Invasão Caipira e a coletânea do projeto.


Contatos:
(091)3462-4484/ 8702-6158/ Nazo Glins
(91) 8838-1292 / Alex Lima
(91) 9206-4471 / Messias Lima


DDT na WEB


Blog:

http://destruidoresdetoquio.blogspot.com/

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@destruidores

Discografia:

A Vaca Foi pro Brejo- (EP demo) independente- 2003

Pirlimpimpim- (EP demo) Independente- 2004

Sacanagem e Show de Horrores- (demo) Independente- 2005

A Celebração da Autodestruidoção- Disco Independente- 2006

Música para Suicídio- Disco Independente duplicado por Ná Music- 2007

Rock Soldiers- (Coletânea ) UGK Discos- 2008

O Avesso e O Avesso- Disco Oficial 2009.

Vídeografia:

Amor e Restos Humanos - 2006

Pra você Morrer Logo - 2006

Música Para Suicídio - 2007

Plástica Natural - 2007

Homem Invisível-(indicado ao 3º prêmio ná de vídeos paraenses) 2007

I Wanna Be your Dolly-(Indicado ao 4º prêmio Ná Figueredo de vídeos paraenses) 2008

THE NEUSINHA BRIZOLA EXPERIENCE - ZUMBI



The Neuzinha Brizola Experience e uma banda eletrônica doméstica que se dedica exclusivamente a fazer covers de canções outrora interpretadas pela diva máxima do new wave brasileiro Neusinha Brizola.

Cena Australiana. O som do outro lado de lá.

Cangurus, surfistas louros se esfolando em recifes de coral e uma porrada de novas bandas de synth-rock. A Austrália fica do outro lado do globo, literalmente, mas a coisa anda tão efervescente por lá quando o assunto é misturar sintetizadores com adrenalina roqueira que o Van She - grupo formado em 2005 que nem álbum lançado ou uma carreira consolidada tem - já foi escalado como uma das principais atrações do festival brasileiro Nokia Trends desse ano.

Eles vão dividir o lineup com ninguém menos que o lendário coletivo Underground Resistance e com o não tão lendário She Wants Revenge, tudo graças a alguns singles lançados e seus remixes para artistas como Feist e Klaxons. Quem está ligado nessa leva que vem da terra dos marsupiais conhece também Cut/Copy e Midnight Juggernauts. As duas bandas já tem álbuns lançados (o Cut/Copy está partindo para o segundo, produzido por Tim Goldsworthy, da DFA) e já estão há tempos na mira da imprensa especializada do mundo inteiro graças a sua mistura de sonoridades retrô e influências do electro-rock europeu.



LOST VALENTINOS

Esse quinteto é afilhado da Kitsuné e já deu as caras na terceira compilação do selo francês ao lado de artistas como Digitalism e Boys Noize. Nessa época, eram chamados The Valentinos, mas foram obrigados a mudar de nome por causa da banda de soul Bobby Womack & The Valentinos.

A essência não mudou, e eles continuam fazendo indie rock refogado em picantes linhas de sintetizador, influenciados por "bandas de krautrock como Can e Neu!, o pessoal de Manchester como Happy Mondays e Stone Roses. Também não posso me esquecer que a música eletrônica, os clubes e as drogas fizeram parte importante do que fazemos desde o começo", disse Pat Santamaria, membro da banda, em entrevista ao site Attorney Street.

O último EP dos Lost Valentinos, Miles From Nowhere saiu em agosto pela Kitsuné e tem remixes de algumas faixas da banda feitos pelo Van She, Bang Gang e Knife Machine (projeto de remix encabeçado pelos próprios membros do grupo).



KNIGHTLIFE

O projeto acaba de entrar para o elenco da Cutters e existe há apenas um ano. Seu primeiro EP foi lançado em julho com a faixa "Ambobop", uma verdadeira bomba de sintetizadores e breaks climáticos que começou a circular por blogs de música poucos meses antes. Atualmente ele está abrindo para shows do Cut/Copy e é conhecido também pelos seus remixes para artistas como Cobra Dukes, da Prestel records, e Like Woah!, da Bang Gang.

Para Hoey, "Knightlife é o futuro! Nós cruzamos com o trabalho dele enquanto estávamos gravando em Nova York no começo do ano. Amamos tanto que logo o chamamos e pedimos para lançar seu disco."

A lista aqui poderia ir ainda mais longe, com nomes menores que provavelmente não vão vingar e ficarão fazendo shows em pequenas casas de Sydney ou Melbourne pelo resto da carreira. Mas nem por isso eles não são merecedores de uma conferida.

Como indicação para futuras pesquisas, vale dar uma olhada nos lançamentos do selo Unikron (do Damn Arms) e no Bang Gang (K.I.M, Muscles). Entre os artistas, nomes como Whitenoise - dono de um assinatura barulhenta e maximalista, acaba de lançar sua primeira faixa pelo Gang Bang - e a banda Mercy Arms (outra aposta de Hoey, que disse estar de olho nela também) são referências promissoras que já fazem seus caminhos por blogs e publicações de música.

Fonte: RRAURL